Enquanto juntamos retalhinhos...ouvimos doces melodias...

terça-feira, 5 de novembro de 2013

"Sou a soma de tudo o que vejo…
Sou a soma dos meus desejos,
dos meus anseios.

Sou a soma dos meus desassossegos...
Minha alma nua é pura poesia;
E a poesia habita as múltiplas casas do meu ser.

Sou tecida pela esperança desde a minha tenra infância.
Sou concreta e abstrata.
Sou complexidade fragmentada, preenchida de sensibilidade.
Sou emoção pura, intensa, inteira…

Nas palavras encontro o meu universo paralelo.
Nas palavras encontro a mais pura expressão
da minha alma nua.
São minhas as palavras. São minhas!
Palavras que me libertam, mas também me condenam…

Minhas intenções são uma composição de sentimentos despretensiosos e amor.
O amor reside em mim.
Meu amor não cabe em mim!

Meus desejos são intensos,
assim como são as minhas alegrias.
Assim como são as minhas tristezas,
porque eu sou tudo misturado…

Uma mistura hibrida de essência pura, consistente…
Uma mistura hibrida de essência pura, frágil…
Incompreensível pela razão;
Compreendida pelos sentidos.

Meu pensamento é nômade.
Minha alma transita.
Minhas escolhas nem sempre são certas;

Mas o meu caminho percorre a linha do sentimento.
Meu caminho percorre a linha da beleza;
Embora a beleza do mundo viva dentro de mim, acalentada.
Minha verdade é sentimento!
Minha razão é sentimento!

Não busco a razão;
A minha razão é a emoção do meu sentimento!
Porque eu sou a soma de tudo o que sinto…

Sou emoção, sou instinto.
Sou palavra solta no vento,
que carrega algum desalento.

Mas que ainda acredita na cura trazida pelo tempo.
Porque eu sou em essência a mais pura poesia.
Liberta, sem pretexto…
Sou um texto, sem contexto…
Sem intenção de ser…

Porque sou apenas a soma de tudo aquilo que vejo.
De tudo o que sinto…
E os sentimentos estão em mim!"


(Erica Gaião)

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