Minha desordem é ordem natural de mim. Um voo sem asas. Um salto em precipício de amores. Todas as cores me denunciam suores. Os acordes do tempo me inebriam, a lógica do impossível me desafia. Todo dia preciso nascer. Todo dia preciso parir. Quero me permitir o grito de dentro, no olhar. Preciso do encontro. Amar é minha fome.
(Dan Cezar)
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