(...) É a nossa maneira de nos fazermos em palavras. É a nossa maneira, ainda assim incompleta, de nos dizermos inteiros ou nenhuns. E não somos nada saudáveis, nada recomendáveis, nada equilibrados. Queremos a total pertença ou preferimos a total ausência. Pode ser impraticável manter esta força, este tesão, esta intensidade, este “éagoraoununca”, este “oumedástudooubempodesdesandardaqui” para sempre. No fundo, tu sabes e eu sei que podemos muito bem ser impossíveis. Mas para que merda serve o que é possível?
Nenhum comentário:
Postar um comentário