Enquanto juntamos retalhinhos...ouvimos doces melodias...

quarta-feira, 18 de março de 2015

O amor é um sentimento nobre ,que brota de não se sabe onde.
Foi o olhar,foi o cheiro,foi a pele,um toque,uma palavra?
Toscas justificativas de querer explicar o inexplicável.
Não foi nada.Mas pode ter sido tudo.
O amor aconteceu.
E agora?O que esperar do amor?
Que ele seja vivido,correspondido,absorvido?
Não.O verdadeiro amor é subjetivo.Não espera acontecer.
Não tem a fome desesperada da paixão.
Flui leve no coração.
Não espera contentamento,contemplação,admiração.
Apenas jorra,nasce,cresce e floresce no coração.
O amor não tem ciúmes,não tem inveja,não tem acertos de conta,tem certezas.Não tem explicação.
Amo,apenas amo,assim diz o amado.
Ah!O amor,esse sentimento eufônico!
Capaz de quebrar até mesmo os corações mais rochosos.
O amor quando chega faz florescer qualquer coração.
Faz mudar o curso,o percurso.Cura,sara,salva.
Faz da vida soneto.
Faz da alma refém.
Ninguém grita,nem reclama.Todo mundo que ser refém do amor.
Queremos a magia,a doçura,o encantamento.
Queremos a joia rara batendo no peito.
E no esplendor da Primavera ainda nos indagaremos inebriados.
Floriu?Como assim?Por que?

O amor é arrebatamento.

(Al Ribeiro)

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