Enquanto juntamos retalhinhos...ouvimos doces melodias...

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Depois da adrenalina, o sono. A alma a pousar, lenta, na almofada de nada querer. O dever cumprido, o sorriso obsceno de quem sabe que fez bem. De quem sabe que fez a diferença. Viver é ter a certeza de que é possível fazer a diferença, obrigar à mudança. Nem que seja de uma só pessoa, nem que seja de um só gesto, nem que valha um só abraço. Viver é fazer a diferença. As palavras que se perdem da boca e que se deixam cair no que não se diz. Quero tanto dizer o que ninguém disse. Amo-te como nunca ninguém te disse. Amo-te como é impossível dizer. E está dito.

Pedro Chagas
Freitas in 'Queres casar comigo todos os dias, Bárbara?'

Nenhum comentário:

Postar um comentário