A vida vale pelos momentos em que foges dela. Pelos momentos em que
consegues, durante alguns segundos ou alguns minutos ou algumas horas,
evadir-te dela – para um limbo onde não estás morto mas onde não deixas
de estar morto. Morto de prazer, morto de adrenalina, morto de medo,
morto de ansiedade.
Morto de vida.
O melhor da vida são as mortes que ela te oferece.
Se não morreste nenhuma vez: então estás morto.
in 'In sexus veritas'
de Pedro Chagas Freitas
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