No fundo sinto saudade de tudo aquilo que me provocou e (re)acendeu o
íntimo. Tenho saudade dos rascunhos que escrevi. Do perfume impregnado
nas cartas que recebi.
No fundo sou uma romântica inveterada. Vivo em outra época, moro em outro lugar. Não sou daqui.
No fundo gosto de saber que o Amor ainda é cura pra qualquer mal. Que
ele ainda provoca e instiga esse coração que viaja fora do tempo. Sem
relógio, sem nada. Sou alma de outras vidas; de viagens longas e
passadas.
Sil Guidorizzi
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