As partidas são inevitáveis, dear, os corações desfilam apressados atrás de algum outro sentimento que edifique.
Somos todos ciganos em busca do melhor lugar para se viver e, acredite, acharemos novamente um ao outro, numa esquina de Berlim, numa ponte interditada de algum outro lugar, ou no riso que jamais se esqueceu.
Um oceano nos separara, escalaremos montanhas de imprevistos, muitas avalanches nos desmontarão, antes que a gente se esbarre num desfile de sete de setembro, ou numa missa de fim de ano.
Imploraremos um sinal bebendo o por do sol, eu daqui, você daí, enquanto a loucura nos impulsiona pra vida, estaremos estacionados numa linda recordação que dói.
E qual é a vantagem de levar as malas, os desenganos que ficaram para trás, se a gente só carrega no peito o que bonito foi?
Portanto, não me diga adeus, até breve é um risco.
E, sabe, eu sei, a gente ainda vai se encontrar.
(Ju Fuzetto)
Adoro a maneira que ela escreve...(Naõ sei porque é o primeiro dela aqui.)
Enquanto juntamos retalhinhos...ouvimos doces melodias...
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Sigo a vida
conforme o roteiro,
sou quase
normal por fora,
pra ninguém desconfiar.
Mas por dentro eu
deliro e questiono.
Não quero uma vida pequena,
um amor pequeno,
um alegria que
caiba dentro da bolsa.
Eu quero mais que isso.
Quero o que não vejo.
Quero o que não entendo.
Quero muito e quero sem fim.
Não cresci pra viver mais ou menos,
nasci com dois pares de asas,
vou aonde eu me levar.
Por isso,
não me venha com superfícies,
nada raso me satisfaz.
Eu quero é o mergulho.
Entrar de roupa e tudo
no infinito que é a vida.
E rezar se ainda acreditar
pra sair ainda bem melhor
do outro lado de lá.
- Fernanda Melo
conforme o roteiro,
sou quase
normal por fora,
pra ninguém desconfiar.
Mas por dentro eu
deliro e questiono.
Não quero uma vida pequena,
um amor pequeno,
um alegria que
caiba dentro da bolsa.
Eu quero mais que isso.
Quero o que não vejo.
Quero o que não entendo.
Quero muito e quero sem fim.
Não cresci pra viver mais ou menos,
nasci com dois pares de asas,
vou aonde eu me levar.
Por isso,
não me venha com superfícies,
nada raso me satisfaz.
Eu quero é o mergulho.
Entrar de roupa e tudo
no infinito que é a vida.
E rezar se ainda acreditar
pra sair ainda bem melhor
do outro lado de lá.
- Fernanda Melo
O problema são as amarras que insistem em me prender....
terça-feira, 29 de abril de 2014
No jardim de dentro mora uma imensa beleza, que está não só nas flores, mas também nos espinhos. E para que haja desabrochar interno é preciso regar as horas de amor e tomar cuidado com o que se planta. Há que se escolher bem as sementes do agora. O bom jardineiro é o que colhe sem culpar ninguém pela sua colheita, porque ele sabe que o responsável pelo plantio foi ele mesmo. Ele apenas entende a lição e segue cuidando do seu jardim com amor, cuidado e gratidão.
(Meire Oliveira)
(Meire Oliveira)
segunda-feira, 28 de abril de 2014
domingo, 27 de abril de 2014
Porque amanhã de manhã,
vou sair daqui para trabalhar
e chegando lá,
vou sentir saudade.
Uma saudade forte,
com a mesma intensidade
da saudade que eu sentia
de você antes de ter te conhecido.
Só que diferente,
uma saudade alegre.
Sem aquela sensação de impossibilidade
e desesperança.
- Gabito Nunes
(Agora sei onde estão os braços e os laços que eu preciso)
vou sair daqui para trabalhar
e chegando lá,
vou sentir saudade.
Uma saudade forte,
com a mesma intensidade
da saudade que eu sentia
de você antes de ter te conhecido.
Só que diferente,
uma saudade alegre.
Sem aquela sensação de impossibilidade
e desesperança.
- Gabito Nunes
(Agora sei onde estão os braços e os laços que eu preciso)
sábado, 26 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
É errado, bem sei, mas como passar por um furacão sem me abalar, como salvar a própria pele, se sou um estereótipo mal feito de tudo que me aclamam? De certo criei minha própria imagem, covarde e imunda. Cavei minha cova. Tendo em vista essa erva daninha que sou, jamais serei rosa. A fraca brisa que sopra já me abala inteira. Pinto-me de forte assim que abro os olhos, mas a máscara é tão mal colocada em meu rosto, que desmancha na primeira esquina. E ninguém percebe porque — como uma erva daninha num mato qualquer — ninguém nota. E, quando me notam, logo percebem que afrouxo, dissemino meu veneno, minha eterna pose de anjo. Não, não, ninguém me vê como sou. Reparam apenas na falsa delicadeza que transmito religiosamente e incansavelmente. O que sou? Não sei, só sei que não sou e isso é tudo. Tudo que tenho, sem querer ter, apenas ser. E ser, não basta.
Parceria Ju Fuzetto e Maria Fernanda Probst
Parceria Ju Fuzetto e Maria Fernanda Probst
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Te quero.
Te quero molhado,
com o cabelo despenteado,
com cara de sono,
com sorriso malicioso,
com olhar sincero.
Te quero sorrindo,
bravo, nervoso,
emburrado, feliz,
chateado, triste.
Te quero lindo,
te quero feio,
te quero desarrumado,
te quero perfumado.
Te quero na sala,
no quarto,
na rua,
tanto faz.
Te quero aqui,
te quero acolá.
Te quero para transformar
eu e você em nós.
- Tati Bernardi
Te quero molhado,
com o cabelo despenteado,
com cara de sono,
com sorriso malicioso,
com olhar sincero.
Te quero sorrindo,
bravo, nervoso,
emburrado, feliz,
chateado, triste.
Te quero lindo,
te quero feio,
te quero desarrumado,
te quero perfumado.
Te quero na sala,
no quarto,
na rua,
tanto faz.
Te quero aqui,
te quero acolá.
Te quero para transformar
eu e você em nós.
- Tati Bernardi
Moça-solidão
Ela sabia que aquele tipo de solidão rimava com aflição, mas ainda vivia num mundo de falso desapego e consequente desilusão. Rodava por aí como se nada fizesse sentido e como se lidasse bem com a própria mentira. Morria de medo da dor, mas, para seu azar, a dor parecia ter uma especial predileção por ela.
Pobre menina, amparada pela piedade de seu próprio martírio. Certas vezes, mantinha-se enlaçada no manto que a fragilizava, outras, saia despreocupada, despida da agonia que a blindava, vagava tentando manter-se intacta ao sofrimento, mas à noite, a saudade embrutecia seu sono e infiltrava grandes doses de tempestades em seus olhos. Molhava o travesseiro e a alma, mas mantinha a postura seca e ligeiramente sóbria ao amanhecer. Puro ato de coragem, ou não, era assim que toda a sua fraqueza se transformava em fortaleza.
Ela não tinha a quem recorrer além de alguns poucos amigos, umas doses de qualquer coisa que lhe tirasse do ar de vez em quando e um velho diário. Velho porque o começara há muito tempo, mas escrevia quase que mensalmente apenas e, nas poucas linhas, despejava os seus anseios, algumas bobagens doces e pesadelos amargos. Era seu consolo escrever até amanhecer, prostrada na amargura, ou numa loucura. A escrita era o seu único passaporte para saltar de dentro de si. Então, escrevia coisas açucaradas, mas seu paladar intuitivo pedia mais.
Rabiscava outros mundos, alguns azedos, outros sem gosto. Ia do amor à dor sem chorar, guardando cada sílaba na boca, pronta para beijar algum sapo, ou algum príncipe que pintasse no seu faz de conta. Sabia que isso podia ser real, mesmo assim decidiu trancar-se na antiga dor de sempre, naquela bendita companhia acolhedora. Eram amigas íntimas e, de vez em quando, uma se embutia na outra, ora moça, ora solidão. Mas a solidão enlouquece e um dia ela se viu diante da oportunidade de despejar seus anseios, provavelmente realizá-los, quando encontrou alguém que ria das mesmas bobagens, alguém que também açucarava, mas sabia acrescentar pimenta e sal na medida, e que também tinha pesadelos amargos, às vezes acordado. Alguém que sabia caminhar em meio à nebulosidade de sua mente, mas também sabia que ela podia ser dissipada com um sopro de carinho. Sim, ela encontrou esse alguém. Pois mesmo trancados e escondidos, acabamos sendo descobertos. Uma escorregada pelo mundo exterior e corremos o risco de virarmos alvos. Assim, sem nem pensar a respeito, ela foi encontrada. Ser encontrada não é o problema. O problema é se deixar encontrar. E a moça-solidão foi: caminhando rumo a um encontro que poderia ser desastroso, mas surpreendentemente, não foi.
Então ela, boquiaberta e braços escancarados, na ponta dos pés, querendo alcançar a lua, voou em direção à colisão: de almas, de corpos, de suores, de existência. Deixou largada no canto do quarto a roupa de solidão. Já não caía bem mesmo. Só agora ela percebia: parecia ter sido feita por um costureiro muito ruim, sem nenhum senso de estilo e que ainda por cima não gostava dela. Não, não. O tecido pinicava. Chega de se vestir de NÃO.
Mais um conto da parceria Ju Dacoregio e Ju Fuzetto
Ela sabia que aquele tipo de solidão rimava com aflição, mas ainda vivia num mundo de falso desapego e consequente desilusão. Rodava por aí como se nada fizesse sentido e como se lidasse bem com a própria mentira. Morria de medo da dor, mas, para seu azar, a dor parecia ter uma especial predileção por ela.
Pobre menina, amparada pela piedade de seu próprio martírio. Certas vezes, mantinha-se enlaçada no manto que a fragilizava, outras, saia despreocupada, despida da agonia que a blindava, vagava tentando manter-se intacta ao sofrimento, mas à noite, a saudade embrutecia seu sono e infiltrava grandes doses de tempestades em seus olhos. Molhava o travesseiro e a alma, mas mantinha a postura seca e ligeiramente sóbria ao amanhecer. Puro ato de coragem, ou não, era assim que toda a sua fraqueza se transformava em fortaleza.
Ela não tinha a quem recorrer além de alguns poucos amigos, umas doses de qualquer coisa que lhe tirasse do ar de vez em quando e um velho diário. Velho porque o começara há muito tempo, mas escrevia quase que mensalmente apenas e, nas poucas linhas, despejava os seus anseios, algumas bobagens doces e pesadelos amargos. Era seu consolo escrever até amanhecer, prostrada na amargura, ou numa loucura. A escrita era o seu único passaporte para saltar de dentro de si. Então, escrevia coisas açucaradas, mas seu paladar intuitivo pedia mais.
Rabiscava outros mundos, alguns azedos, outros sem gosto. Ia do amor à dor sem chorar, guardando cada sílaba na boca, pronta para beijar algum sapo, ou algum príncipe que pintasse no seu faz de conta. Sabia que isso podia ser real, mesmo assim decidiu trancar-se na antiga dor de sempre, naquela bendita companhia acolhedora. Eram amigas íntimas e, de vez em quando, uma se embutia na outra, ora moça, ora solidão. Mas a solidão enlouquece e um dia ela se viu diante da oportunidade de despejar seus anseios, provavelmente realizá-los, quando encontrou alguém que ria das mesmas bobagens, alguém que também açucarava, mas sabia acrescentar pimenta e sal na medida, e que também tinha pesadelos amargos, às vezes acordado. Alguém que sabia caminhar em meio à nebulosidade de sua mente, mas também sabia que ela podia ser dissipada com um sopro de carinho. Sim, ela encontrou esse alguém. Pois mesmo trancados e escondidos, acabamos sendo descobertos. Uma escorregada pelo mundo exterior e corremos o risco de virarmos alvos. Assim, sem nem pensar a respeito, ela foi encontrada. Ser encontrada não é o problema. O problema é se deixar encontrar. E a moça-solidão foi: caminhando rumo a um encontro que poderia ser desastroso, mas surpreendentemente, não foi.
Então ela, boquiaberta e braços escancarados, na ponta dos pés, querendo alcançar a lua, voou em direção à colisão: de almas, de corpos, de suores, de existência. Deixou largada no canto do quarto a roupa de solidão. Já não caía bem mesmo. Só agora ela percebia: parecia ter sido feita por um costureiro muito ruim, sem nenhum senso de estilo e que ainda por cima não gostava dela. Não, não. O tecido pinicava. Chega de se vestir de NÃO.
Mais um conto da parceria Ju Dacoregio e Ju Fuzetto
terça-feira, 22 de abril de 2014
Eu quase consegui abraçar alguém semana passada.
Por um milésimo de segundo eu fechei os olhos
e senti meu peito esvaziado de você.
Foi realmente quase.
Acho que estou andando para frente.
Ontem ri tanto no jantar, tanto que quase fui feliz de novo.
Ouvi uma história muito engraçada sobre uma directora
de criação maluca que fez os funcionários
irem trabalhar de pijama.
Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu
queria contar essa história para você.
E fiquei triste de novo.
Hoje uma pessoa disse que está apaixonada por mim.
Quem diria?
Alguém gosta de mim.
E o mais louco de tudo nem é isso.
O mais louco de tudo é que eu também acho que gosto dela.
Quase consigo me animar com essa história,
mas me animar ou gostar de alguém me lembra você.
E fico triste novamente.
Eu achei que quando passasse o tempo,
eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre,
tão forte e tão indiferente,
eu achei que quando eu sentisse o fim,
eu achei que passaria.
Não passa nunca, mas quase passa todos os dias.
Chorar deixou de ser uma necessidade
e virou apenas uma iminência.
Sofrer deixou de ser algo maior do que eu
e passou a ser um pontinho ali,
no mesmo lugar,
incomodando a cada segundo,
me lembrando o tempo todo
que aquele pontinho é um resto,
um quase não pontinho.
Você,
que já foi tudo e mais um pouco,
é agora um quase.
Um quase que não me deixa ser inteira em nada,
plena em nada, tranquila em nada, feliz em nada.
Todos os dias eu quase te ligo,
eu quase consigo ser leve e te dizer:
“Ei, não quer conhecer minha casa nova?”
Eu quase consigo te tratar como nada.
Mas aí quase desisto de tudo,
quase ignoro tudo,
quase consigo,
sem nenhuma ansiedade,
terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia
com um restinho de quase e que um restinho de quase,
uma hora,
se Deus quiser,
vira nada.
Mas não vira nada nunca.
Eu quase consegui te amar exatamente como você era,
quase.
E é justamente por eu nunca ter sido inteira para você
que meu fim de amor também não consegue ser inteiro.
Eu quase não te amo mais,
eu quase não te odeio,
eu quase não odeio aquela foto com aquelas garotas,
eu quase não morro com a sua presença,
eu quase não escrevo esse texto.
O problema é que todo o resto de mim que sobra,
tirando o que quase sou,
não sei quem é.
- Tati Bernardi
Eu amo a maneira que ela escreve....
Por um milésimo de segundo eu fechei os olhos
e senti meu peito esvaziado de você.
Foi realmente quase.
Acho que estou andando para frente.
Ontem ri tanto no jantar, tanto que quase fui feliz de novo.
Ouvi uma história muito engraçada sobre uma directora
de criação maluca que fez os funcionários
irem trabalhar de pijama.
Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu
queria contar essa história para você.
E fiquei triste de novo.
Hoje uma pessoa disse que está apaixonada por mim.
Quem diria?
Alguém gosta de mim.
E o mais louco de tudo nem é isso.
O mais louco de tudo é que eu também acho que gosto dela.
Quase consigo me animar com essa história,
mas me animar ou gostar de alguém me lembra você.
E fico triste novamente.
Eu achei que quando passasse o tempo,
eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre,
tão forte e tão indiferente,
eu achei que quando eu sentisse o fim,
eu achei que passaria.
Não passa nunca, mas quase passa todos os dias.
Chorar deixou de ser uma necessidade
e virou apenas uma iminência.
Sofrer deixou de ser algo maior do que eu
e passou a ser um pontinho ali,
no mesmo lugar,
incomodando a cada segundo,
me lembrando o tempo todo
que aquele pontinho é um resto,
um quase não pontinho.
Você,
que já foi tudo e mais um pouco,
é agora um quase.
Um quase que não me deixa ser inteira em nada,
plena em nada, tranquila em nada, feliz em nada.
Todos os dias eu quase te ligo,
eu quase consigo ser leve e te dizer:
“Ei, não quer conhecer minha casa nova?”
Eu quase consigo te tratar como nada.
Mas aí quase desisto de tudo,
quase ignoro tudo,
quase consigo,
sem nenhuma ansiedade,
terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia
com um restinho de quase e que um restinho de quase,
uma hora,
se Deus quiser,
vira nada.
Mas não vira nada nunca.
Eu quase consegui te amar exatamente como você era,
quase.
E é justamente por eu nunca ter sido inteira para você
que meu fim de amor também não consegue ser inteiro.
Eu quase não te amo mais,
eu quase não te odeio,
eu quase não odeio aquela foto com aquelas garotas,
eu quase não morro com a sua presença,
eu quase não escrevo esse texto.
O problema é que todo o resto de mim que sobra,
tirando o que quase sou,
não sei quem é.
- Tati Bernardi
Eu amo a maneira que ela escreve....
Chutando a saudade feito lata. Estou na brecha conjugando a teimosia. Naufragando em salivas e desmarcando os compromissos exaustivos.
Ando ao léu. Impaciente com o doping romântico. Estou no ciclo do por acaso, talvez, nem sei. Inteira e sem más recordações.
Ita Portugal
(Inteira nem tanto...mas estou indo..)
Ando ao léu. Impaciente com o doping romântico. Estou no ciclo do por acaso, talvez, nem sei. Inteira e sem más recordações.
Ita Portugal
(Inteira nem tanto...mas estou indo..)
segunda-feira, 21 de abril de 2014
domingo, 20 de abril de 2014
Você não podia ter desistido tão fácil.
Era para você ter lutado.
Era pra você ter sido mais forte.
Era para o nosso amor ter sido mais forte.
Dizem por aí que o amor tudo vence.
Mentira.
Mentira pura.
O amor é só uma palavra de quatro letras
que dá certo pra alguns.
Para mim ele nunca deu,
olha só que novidade,
para mim as coisas nunca deram certo.
- Clarissa Corrêa
Era para você ter lutado.
Era pra você ter sido mais forte.
Era para o nosso amor ter sido mais forte.
Dizem por aí que o amor tudo vence.
Mentira.
Mentira pura.
O amor é só uma palavra de quatro letras
que dá certo pra alguns.
Para mim ele nunca deu,
olha só que novidade,
para mim as coisas nunca deram certo.
- Clarissa Corrêa
Deus me livre de gente que não entende que a beleza está na essência, que a melhor riqueza é a da alma e que as experiências amadurecem.
Gente que não sabe o valor do abraço que acolhe e da mão que aceita, da música que embala, do colo que serve de descanso.
Gente que pensa que as coisas não mudam. Elas mudam continuamente!
Gente que usa da vaidade que deturpa, do orgulho que afasta.
Precisamos de gente que acredita na fé que fortalece, e no amor que abastece, faz rir, distrai, enrosca, toca, cura, salva, e tem a chance de ser maior do que a gente pensa. É essa gente que, sutil ou não, faz a diferença.
( Ita Portugal )
Gente que não sabe o valor do abraço que acolhe e da mão que aceita, da música que embala, do colo que serve de descanso.
Gente que pensa que as coisas não mudam. Elas mudam continuamente!
Gente que usa da vaidade que deturpa, do orgulho que afasta.
Precisamos de gente que acredita na fé que fortalece, e no amor que abastece, faz rir, distrai, enrosca, toca, cura, salva, e tem a chance de ser maior do que a gente pensa. É essa gente que, sutil ou não, faz a diferença.
( Ita Portugal )
sábado, 19 de abril de 2014
Uma mulher não perdoa
uma única coisa no homem:
que ele não ame com coragem.
Pode ter os maiores defeitos,
atrasar-se para os compromissos.
Qualquer coisa é admitida,
menos que não ame com coragem.
Amar com coragem não é viver com coragem.
É bem mais do que estar aí.
Amar com coragem não é
questão de estilo,
de opinião.
Amar com coragem é caráter.
Vem de uma incompetência de ser diferente.
Amar para valer,
para dar torcicolo.
Não encontrar uma desculpa
ou um pretexto para se adaptar.
Não usar atenuantes como
“estou confuso”.
Amar com fúria,
com o recalque de não ter sido assim antes.
Amar decidido,
obcecado,
como quem troca de identidade
e parte a um longo exílio.
Amar como quem volta de um longo exílio.
Amar quase que por,
por bebedeira.
Amar desavisado.
Amar desatinado,
pressionando,
a amar mais do que é possível lembrar.
Amar com coragem,
só isso!
- Fabrício Carpinejar
uma única coisa no homem:
que ele não ame com coragem.
Pode ter os maiores defeitos,
atrasar-se para os compromissos.
Qualquer coisa é admitida,
menos que não ame com coragem.
Amar com coragem não é viver com coragem.
É bem mais do que estar aí.
Amar com coragem não é
questão de estilo,
de opinião.
Amar com coragem é caráter.
Vem de uma incompetência de ser diferente.
Amar para valer,
para dar torcicolo.
Não encontrar uma desculpa
ou um pretexto para se adaptar.
Não usar atenuantes como
“estou confuso”.
Amar com fúria,
com o recalque de não ter sido assim antes.
Amar decidido,
obcecado,
como quem troca de identidade
e parte a um longo exílio.
Amar como quem volta de um longo exílio.
Amar quase que por,
por bebedeira.
Amar desavisado.
Amar desatinado,
pressionando,
a amar mais do que é possível lembrar.
Amar com coragem,
só isso!
- Fabrício Carpinejar
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Será que alguém
ja colocou uma foto minha
como papel de parede?
Será que alguém já
foi a um lugar só por minha causa?
Será que alguém esconde ciúmes por mim?
Será que alguém já se distraiu
no meio do dia para ficar lembrando
do meu sorriso ou algo do tipo?
Será que alguém abre minha janela do msn
e fica sem coragem de falar comigo?
Será que alguém pensa em mim
sempre que vê um filme romântico?
Será que alguém esta lendo isso e respondendo
”eu” para cada pergunta?
Será?
- Tati Bernardi
( Será ? )
ja colocou uma foto minha
como papel de parede?
Será que alguém já
foi a um lugar só por minha causa?
Será que alguém esconde ciúmes por mim?
Será que alguém já se distraiu
no meio do dia para ficar lembrando
do meu sorriso ou algo do tipo?
Será que alguém abre minha janela do msn
e fica sem coragem de falar comigo?
Será que alguém pensa em mim
sempre que vê um filme romântico?
Será que alguém esta lendo isso e respondendo
”eu” para cada pergunta?
Será?
- Tati Bernardi
( Será ? )
"Faz de conta que o céu tá bonito, que a saudade é pequena e que a fé é muita. Faz de conta que a dor foi-se embora. Faz de conta que ama e que é amada. Faz de conta que nada mais sangra, que o sonho não acabou e que o riso é constante. Faz de conta que num piscar de olho a gente constrói o que a gente quiser. Faz de conta que o amor é tanto que corre das veias e chega a sobrar. Faz de conta que a inocência ainda existe e tá pertinho da gente. Faz de conta que as pessoas que a gente gosta apareçam em sonho. Faz de conta que o fio da vida é longo e que nele cabe a eternidade. Faz de conta que as cantigas ocupam o lugar do choro. Faz de conta que a gente consegue desatar os nós de marinheiro que a vida dá. Faz de conta que não é preciso inventar."
(Cris Carvalho)
(Cris Carvalho)
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Não é não.
E não adianta você querer
que ele vire um sim.
“Ah, eu gosto tanto dele,
a gente tinha tudo para ser feliz,
por que as coisas não
saíram como eu planejei?”
Mulher tem a triste mania
de fazer listinhas mentais.
Daí quando algo foge do combinado
(entre você e você mesma)
vira o fim do mundo.
Acontece que nem tudo
depende da gente.
E essa é a grande porcaria.
- Tati Bernard
E não adianta você querer
que ele vire um sim.
“Ah, eu gosto tanto dele,
a gente tinha tudo para ser feliz,
por que as coisas não
saíram como eu planejei?”
Mulher tem a triste mania
de fazer listinhas mentais.
Daí quando algo foge do combinado
(entre você e você mesma)
vira o fim do mundo.
Acontece que nem tudo
depende da gente.
E essa é a grande porcaria.
- Tati Bernard
"Autocontrole e amor próprio: taí duas coisas que a gente
tem que colocar na agenda todo dia. E exercitar.
Porque manter uma atitude positiva e sensata diante da vida
(e de nós mesmos) é ainda a MELHOR forma
que eu conheço de alcançar o que a gente quer.
De uma hora pra outra, as coisas mudam. Tão simples e - ao
mesmo tempo - tão desafiador, que chega a dar nó da cabeça ...
Mas, quer saber? Tem valido a pena. Ô se tem!"
(Fernanda Mello)
tem que colocar na agenda todo dia. E exercitar.
Porque manter uma atitude positiva e sensata diante da vida
(e de nós mesmos) é ainda a MELHOR forma
que eu conheço de alcançar o que a gente quer.
De uma hora pra outra, as coisas mudam. Tão simples e - ao
mesmo tempo - tão desafiador, que chega a dar nó da cabeça ...
Mas, quer saber? Tem valido a pena. Ô se tem!"
(Fernanda Mello)
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Você chegou,
fez o seu teatro,
apresentou a sua peça,
e no final,
decepcionou o protagonista.
O público chorou,
e eu também.
Por que não existe dor
no mundo pior que se sentir especial
para alguém em um dia,
e noutro perceber que tudo
foi uma grande ilusão.
E agora,
depois de tudo,
eu te digo:
Eu me senti assim.
Doeu,
doeu muito.
Principalmente quando eu
achava que estava te esquecendo,
e algo me fazia te lembrar.
Ou quando eu imaginava
um pedacinho de você em cada pessoa
que passava por mim.
Mas a culpa não foi tua.
O erro que foi meu,
desde do princípio conhecendo o roteiro,
eu sempre insistia em colocar
a mesma peça em cartaz.
- Pedro Pinheiro
fez o seu teatro,
apresentou a sua peça,
e no final,
decepcionou o protagonista.
O público chorou,
e eu também.
Por que não existe dor
no mundo pior que se sentir especial
para alguém em um dia,
e noutro perceber que tudo
foi uma grande ilusão.
E agora,
depois de tudo,
eu te digo:
Eu me senti assim.
Doeu,
doeu muito.
Principalmente quando eu
achava que estava te esquecendo,
e algo me fazia te lembrar.
Ou quando eu imaginava
um pedacinho de você em cada pessoa
que passava por mim.
Mas a culpa não foi tua.
O erro que foi meu,
desde do princípio conhecendo o roteiro,
eu sempre insistia em colocar
a mesma peça em cartaz.
- Pedro Pinheiro
Mania besta que as pessoas têm de dar conselhos como se eles fossem precauções para a gente desautorizar a nossa tendência ao sofrimento. Sofrer é uma merda, mas faz parte do ritual indecente de nossas fraquezas. Não me mande esquecer quando meu divertimento é lembrar. Uma horinha dessas eu evoluo, tudo passa e eu desisto.
Ita Portugal
Ita Portugal
terça-feira, 15 de abril de 2014
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Minha vida mudou muito
nos últimos anos.
Eu mudei muito nos
últimos anos.
Mudei sem oferecer
a menor resistência.
Mudei sem me surpreender
com as mudanças.
Elas simplesmente apareceram,
aconteceram,
me invadiram e se instalaram.
Então,
eu finalmente me senti em casa
dentro de mim mesma.
E hoje,
mais do que nunca,
sinto que não devo nada
para ninguém.
A gente demora demais para
se livrar de pesos e culpas.
Mas um dia,
finalmente,
a gente acorda.
E descobre que tem uma vida
inteirinha pela frente.
- Clarissa Corrêa
nos últimos anos.
Eu mudei muito nos
últimos anos.
Mudei sem oferecer
a menor resistência.
Mudei sem me surpreender
com as mudanças.
Elas simplesmente apareceram,
aconteceram,
me invadiram e se instalaram.
Então,
eu finalmente me senti em casa
dentro de mim mesma.
E hoje,
mais do que nunca,
sinto que não devo nada
para ninguém.
A gente demora demais para
se livrar de pesos e culpas.
Mas um dia,
finalmente,
a gente acorda.
E descobre que tem uma vida
inteirinha pela frente.
- Clarissa Corrêa
domingo, 13 de abril de 2014
sábado, 12 de abril de 2014
Sai da frente do computador, e pára de ler essas frases de amor que te deixam com saudade de quem você já não devia nem lembrar. Agora vai pro banheiro, joga o cabelo de lado, coloca um rímel pra destacar seus olhos lindos e um blush pra destacar ainda mais a sua delicadeza. Da uma olhada no espelho, um sorriso... Já viu? Deu até pena dele, né? Perdeu isso tudo, coitado. Viu? Ele per-deu. E você sabe o que acontece quando as pessoas perdem algo? Esse algo é achado, e é achado por alguém que vai saber cuidar melhor que o dono anterior, pra não correr o risco de perder também. Se deixe ser achada, deixa te acharem! Afinal, achado não é roubado, quem perdeu foi relaxado. E burro.
Teca Florencio
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