Enquanto juntamos retalhinhos...ouvimos doces melodias...

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Agravo a poesia em mim. Num relance de saber o olho, era nada. O nada é o parimento do sol. Do azul. Do verbo. Da poesia. Preciso da ingenuidade. Do puro dessaber das coisas. Meu estado de delírio é o instante íntimo do desconhecimento. O nada inquieta, questiona, encara. Escancara todos os saberes de ontem. O nada me faz perceber. O nada nada na poesia sem saber. É quando vem respirar o chão. Minha poesia bateu asas.


Dan Cezar

Nenhum comentário:

Postar um comentário