Agravo a poesia em mim. Num relance de saber o olho, era nada. O nada
é o parimento do sol. Do azul. Do verbo. Da poesia. Preciso da
ingenuidade. Do puro dessaber das coisas. Meu estado de delírio é o
instante íntimo do desconhecimento. O nada inquieta, questiona, encara.
Escancara todos os saberes de ontem. O nada me faz perceber. O nada nada
na poesia sem saber. É quando vem respirar o chão. Minha poesia bateu
asas.
Dan Cezar
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