"Amar mesmo"? Isso existe? Ou se ama ou não. Não se ama só um
bocadinho. Não se ama às vezes. Não se ama quando dá jeito, é
confortável e engraçado. Ou se ama, ou não se ama. Sem dúvidas mesmo que
com todas as interrogações iniciais.
Na dúvida gosta-se,
acha-se piada, faz-nos rir e faz-nos sentir bem. Na dúvida ficamos para
ver se amamos o outro. Não se ama num dia, mas há um dia que percebemos
que ontem já amávamos. Que ontem já faziam parte de nós. Que ontem já
queríamos o outro aqui.
"Amar mesmo", não existe. Ama-se e pronto. Sem mesmo. E sem merdas.
Rita Leston
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