O tempo é, mais do que a vida, volátil, instável: inexistente, até. O
valor do tempo é uma abstração; a extensão do tempo é uma construção
psicológica, pouco mais do que isso. Quando alguém se queixa de falta de
tempo está, na verdade, a queixar-se de falta de si no tempo: de falta
de tempo de vida por dentro da vida do tempo. Simplificando: quando
alguém se queixa de falta de tempo está, em suma, a queixar-se de falta
de si.
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in "Prometo Perder", Pedro C.Freitas
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