Sou minha própria liberdade e tudo aquilo que permite. Sou a luz do
meu caminho, sou meu passo, meu galope, meu próprio cavalo, meu cansaço,
meu repouso, minha luta e minha dança. Meu sono e meu despertar, minha
garganta e minha voz. Sou as palavras que profiro e até mesmo as que eu
não digo. Sou a paz, harmonia que se reparte, como tudo, sou aquele que
fica e o que parte, o que supõe — e o que dispõe. O criador e a
criatura. O coração do cisne negro, as asas do pássaro no voo, o vento e
a vela.
E o sopro.
(Edson Marques)
Floes...
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