Ela tinha mania de tapar os ouvidos e cantarolar uma canção qualquer, pra não ouvir o mundo dizendo que não ia dar certo.
Ela
dormia conversando com as estrelas, e buscando inspiração na capacidade
que elas tem de brilhar em meio aquela escuridão sem fim.
E
antes de pegar no sono, ela escolhia um momento feliz pro dia seguinte,
porque sabia que no amanhã havia mais de uma estrada pra seguir, e suas
atitudes decidiriam seu rumo.
(Plantar pensamento positivo, pra colher felicidade.)
Era
uma certeza. E todos os dias, a menina crescia por fora, e ainda sim,
continuava a ser criança. Não perdia a grandeza que só os pequeninos
tem, de acreditar nas pessoas e suas boas intenções. Se agarrava a fé
que a infância lhe deu de presente e conquistava, todos os dias, um
pedacinho de felicidade, um punhado de paz, e uma gratidão de quem sabe o
valor de viver.
Se a gente colhe o que planta, coloca um sorriso no rosto, que logo ele brota na alma.
(Karla Tabalipa)
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