Somos pequenos, muito pequenos. Somos apenas poeira em um espaço. Cada
um é um universo, mas existe um... Bem maior. Diante da luz, da luz das
estrelas, somos pontinhos, pedaços jogados. Nossos problemas são
míseros. O infinito é muito mais.
O Infinito... Ah, aquele de
tantos significados. Pena que sejam poucos os que saibam o que é sentir o
infinito. Porque ele pode ser emoção... Talvez, um devaneio das
galáxias; talvez, uma metáfora qualquer.
As estrelas tão
solitárias, tão infinitas, tão escondidas e ao mesmo tempo tão a
amostra. Somos assim. Às vezes, iluminados; às vezes, escondidos por um
nevoeiro.
Caminhamos por tempo e espaço. Nos arrependemos pelas
mesmas condições. Antes nos arrependermos por palavras ditas, do que por
aquelas que nem ousaram sair de nossas bocas.
Poderia estar em
busca da felicidade ou de qualquer outro sentimento. Mas acredito que
isso seja perda de tempo. Nada é pra sempre, tudo muda. E por tudo ser
tão efêmero que minha busca é outra e talvez, maior.
São tantas dúvidas, tantas incertezas. Tudo é caos. Isso parece um exagero, mas a mente confusa complica, multiplica...
A
vida é engraçada. São tantas pegadinhas... Quando tudo parece certo,
uma nuvem de poeira estraga tudo. Uma pessoa puxa seu tapete. Ou você
simplesmente cai sozinho, tropeça em seu próprio pé.
De repente
você chora por tudo, você é uma manteiga derretida. De repente, você não
chora por nada e isso te incomoda muito. De repente, sua felicidade vai
por água abaixo e você está perdido... Por aí.
Aí vem sempre
aquela historinha de uma janela que se abrirá, de um erro que virará
ensinamento, de um sofrimento que terá final feliz. Se é verdade ou não,
eu não sei... Afinal, estou apenas em busca do meu Norte.
Inspirado na saga de O Guia do Mochileiro das Galáxias de Douglas Adams
Postado por Mariana Mauro
blog:Jovem Mundo
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