Enquanto juntamos retalhinhos...ouvimos doces melodias...

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O meu ouro é medalha de fé. Uma natureza minha de sentir beleza naquilo bom. Naquilo que promete um sorriso. Eu logo de cara mando um aviso que vim pra raiar. É opção, simples assim. O verbo amar me conjuga em todos os pretéritos e presentes. Perfeitos ou imperfeitos. O meu jeito de vida descomplica os segredos, os mistérios. É hilário quando tenho um medo aflorado por conta de perder um instante de graça. Porque tudo nessa vida é uma praça do amor. Tudo é um carrossel desse verbo, amar. Tudo indica um único caminho: o amor. Esse amor vem protegido, vem prometido de uma emoção que faz absurdamente tudo valer à pena. Clarice, Sophia e Helena atestam. José, Henrique e Pedro que o digam. O amor é um atestado de existência. Vimos ao barro nosso não só pra rezar nosso Pai. Ai daqueles que pensam menor. Toda sorte de ser é exagero de bênção. Toda alegria de pelo menos um instante me seduz em um segundo. Toda verdade é a melhor coisa do mundo. Dias melhores virão, sim. Os suores acompanham. A vida não é noves fora zero. Nem tão pouco aquilo que quero só por querer. A vida é perceber os detalhes mais lindos que indicam um caminho. Uma poeira do tempo indica você não estar sozinho. Um azul é proteção do passo. O primeiro. O importante. Aquele que te faz gigante por começar. Por tentar. Por errar. Por levantar e continuar a andar. As pedras vivas do sempre estão e estarão sempre margeando nosso rastro. O lastro que deixamos é transpô-las. É saber percalços vencidos. É exercício de insistência. O amor na vida é a recompensa de quem pensa mais. De quem sabe brincar. De quem sabe sorrir. De quem sabe dividir. De quem sabe o significado de uma palavra como o amor. E da palavra solidariedade. E amizade. E verdade. E cumplicidade. A idade só justifica a forma. A forma de amar não tem idade.

Dan Cezar

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