ESCRIVANINHA POÉTICA
A brisa balança as flores de meu jardim
secreto. É nesse ambiente de sonho que unto os tijolos de meu cortiço.
Ando despossuído de qualquer coisa, a propriedade caducou, azedou nos
olhos o sabor dos saberes. E os valores já não valem muito!
Andarilho, remexo o lixo garimpando o maravilhoso. Levo à boca a migalha desprezada que porta o fantástico mais profundo!
Sou serpente cortando o vento com asas metálicas. Só quero travessuras!
Não recordo quando foi que me tornei refém de sonhos... Tenho feito até mágica balbuciando encantamentos selvagens.
Vou me desfazendo enquanto me estilhaço, doce fragmento!
Vou bifurcar o abismo!
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