Por onde eu for, saiba que você sempre será aquela música que toca em mim..
Sil Guidorizzi
Enquanto juntamos retalhinhos...ouvimos doces melodias...
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
É A VIDA QUE TEM DE TRATAR DE TI, É A VIDA QUE TEM DE TE RESPEITAR.
MAS PARA ISSO TENS DE TE DAR AO RESPEITO. TENS DE LHE DIZER "NÃO" QUANDO
ELA TE QUER MAGOAR, TENS DE LHE DIZER "VAI À MERDA" QUANDO ELA TE
QUISER ATIRAR PARA A MERDA. MANDAR A VIDA À MERDA É A ÚNICA MANEIRA QUE
TENS DE EVITAR QUE A TUA VIDA SEJA UMA MERDA.
Pedro C.Freitas in Eu Sou Deus.
Só para pensar...
Pedro C.Freitas in Eu Sou Deus.
Só para pensar...
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Não é fácil resistir a tudo
o que nos roubam.
Tempo, memória, mundo.
o que nos roubam.
Tempo, memória, mundo.
Toleramos o insuportável
com insuportáveis venenos.
Até melhor ordem, se houver.
Noutras casas (lembro-me)
éramos mais, bebíamos
apressadamente a juventude.
Mas a vida - chamemos-lhe
assim - separa os que se juntam,
gosta de abismos fáceis.
Ao quinto ou sexto gin,
(lembras-te?) deitávamo-nos
a sorrir para as estrelas,
sobre o pano gasto do bilhar.
A música era esta.
Perdemos quase tudo.
Manuel de Freitas
com insuportáveis venenos.
Até melhor ordem, se houver.
Noutras casas (lembro-me)
éramos mais, bebíamos
apressadamente a juventude.
Mas a vida - chamemos-lhe
assim - separa os que se juntam,
gosta de abismos fáceis.
Ao quinto ou sexto gin,
(lembras-te?) deitávamo-nos
a sorrir para as estrelas,
sobre o pano gasto do bilhar.
A música era esta.
Perdemos quase tudo.
Manuel de Freitas
Acreditar no improvável é, provavelmente, a melhor decisão que podes
tomar na vida.E ver. Arrisca ver. Ver de verdade. Ver o que só tu
consegues ver. Tu vês coisas que mais ninguém vê; eu vejo coisas que
mais ninguém vê. Toda a gente vê coisas que mais ninguém vê. E é dessas
visões que eu tenho e tu tens que se faz a evolução do mundo. O mundo só
avança quando essas visões se transformam em execuções: em actos reais,
em matéria palpável. Acreditares no que vês e arriscares apostar no que
vês é a única forma de altruísmo que o mundo te dá a executar. Aposta
no que é só teu. É só assim que estarás a apostar em tudo o que é
nosso.O mais cego não é o que não vê; nem sequer é o que não quer ver. O
mais cego é o que só vê.
Pedro C.Freitas
Pedro C.Freitas
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Esperar que voltes é tão inútil como o
sorriso escancarado dos mortos na
necrologia do jornais
e no entanto de cada vez que
a noite se rasga em barulhos no elevador e
um telefone de debruça de um sexto andar
sinto que ainda ficou uma palavra minha
esquecida na tua boca
e que vais voltar
para
a
devolver.
sorriso escancarado dos mortos na
necrologia do jornais
e no entanto de cada vez que
a noite se rasga em barulhos no elevador e
um telefone de debruça de um sexto andar
sinto que ainda ficou uma palavra minha
esquecida na tua boca
e que vais voltar
para
a
devolver.
Mais do que as doenças, mais do que a crise econômica, mais do que as
derrotas que todos os dias acontecem, o grande drama do mundo é a
conformação. A total e absoluta (e triste, tão triste) conformação. A
conformação é a ausência de sonhos, a ausência de objetivos, a ausência
de projetos, a ausência de vontades: a ausência de revolução. E há cada
vez menos revolução no mundo. Se não há revolução podes ser tudo; mas
feliz é que não.
Pedro C.Freitas
Pedro C.Freitas
domingo, 27 de setembro de 2015
Crónicas de outono II (...a primavera que és em mim)
Foi naquele outono que te vi e foi nesse mesmo outono que te perdi.
Outras estações vieram, e os meses e os dias e as horas e os segundos, desses mesmos dias, e a memória recorrente do que achava que era mas que não foi.
E a firmeza de não permitir que esse outono me tirasse a esperança de uma próxima primavera.
E foi então que, de novo, surgiste…
Vieste na forma de uma folha que cai no outono; sem alarde, em silêncio e com a vagareza e suavidade de quem percorre um caminho que sabe ter de ser feito.
E no entanto, trazias em ti a minha primavera, porque todo eu me despontei e iluminei me despertei e colori e ali fez-se nascimento e princípio de tudo em mim
Apesar das muitas estações que haviam passado por nós, reconheci-te no imediato, porque aquilo que é evidente, distingue-se por ser singular.
Eras tu que ali estavas, de novo, desta vez passando como quem passeia, caminhando como quem desliza.
E eu, mais uma vez, dentro de um autocarro e o mundo que é universo e globo terrestre e planetas e astros, ficou resumido à estrela que reluzia no passeio e que eras tu.
E dessa vez, não foi a timidez que me impediu a reação imediata, apenas o teu brilho causou em mim o deslumbre e o embasbacamento, que me colocou em mero modo contemplativo.
Foi então que, casualmente, olhaste na direção daquele autocarro que, por ti, passava e reparaste na janela onde se pasmava o passageiro atónito, que era eu.
E foram os teus olhos, ao reconhecer-me, que transmitiram, ao teu sorriso, a ordem para demonstrar a satisfação por me rever.
E foi o teu sorriso que me despertou da perplexidade e me impulsionou do banco, para a porta de saída, onde tu já me aguardavas.
Há silêncios que dizem tudo. Há emoções que se abstêm de se pronunciar, para não serem redundantes. Há omissões de palavras que são expressivas.
Há quietude, calma e sossego, por fora, que são frenesim, furor e agitação, por dentro.
Há carícias que conjugam em si afeto e afago, que ajustam desejo e querer, que conciliam espera com esperança.
Há gestos que chegam tarde mas vêm a tempo.
E há beijos que são isso tudo e onde está tudo.
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Paulo Gonçalves Ribeiro
sábado, 26 de setembro de 2015
A nossa sina é uma questão de coincidência; coincidir estarmos no lugar certo, no tempo certo. Não
foi o tempo que errou, nós é que agimos errado sem querermos.E agora
faço este ato mental a que chamam lembrar, através do qual a memória
tenta reproduzir um facto passado para que não o esqueçamos. E é assim,
desta forma, que consigo descobrir que, um dos locais onde te posso
encontrar é dentro de mim.
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Paulo Gonçalves Ribeiro
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Paulo Gonçalves Ribeiro
Tem dias que eu só costuro.Costuro retalhinhos de mim,quilto palavras,emendo emoções.
Tem dias que eu bordo.Bordo encantos no cotidiano da vida.
Tem dias que eu pinto.Pinto meu céu de anil,pinto meu sol de furta-cor.
Mas tem dias,como hoje,que eu não costuro,nem pinto,nem bordo.
Eu só colho flores no jardim do meu coração.
Nestes dias a vida é quem me enfeita.
Me veste com uma túnica bordada com delicadeza,me coroa com um diadema de rosas e alecrim,me orna com um colar de estrelas.Adoça meus lábios com mel e enche meu peito de amores.
Depois me convida para dançar uma valsa.A valsa refinada da alegria.
Então,meu corpo canta,minha alma dança e meu coração transborda de amor.
Tem dias que eu bordo.Bordo encantos no cotidiano da vida.
Tem dias que eu pinto.Pinto meu céu de anil,pinto meu sol de furta-cor.
Mas tem dias,como hoje,que eu não costuro,nem pinto,nem bordo.
Eu só colho flores no jardim do meu coração.
Nestes dias a vida é quem me enfeita.
Me veste com uma túnica bordada com delicadeza,me coroa com um diadema de rosas e alecrim,me orna com um colar de estrelas.Adoça meus lábios com mel e enche meu peito de amores.
Depois me convida para dançar uma valsa.A valsa refinada da alegria.
Então,meu corpo canta,minha alma dança e meu coração transborda de amor.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Céu de Estrelas Cadentes
Em ti o amor fala,
E tudo o mais se cala.
Há poesia pelo ar.
Há um sino à tocar.
O amor em mim ecoa,
A canção em ti ressoa.
Toda a terra floresce,
A beleza resplandece.'
Um pássaro voa cantando,
Um anjo brinca dançando.
O mar beija sutilmente a areia.
Cai a tarde,vem a lua cheia.
Há mil e uma noite reluzentes.
Há um céu de estrelas cadentes.
(Al Ribeiro)
"Que os 4.0 chegue doce...chegue florindo,que abra novas portas e novas visões,para que eu possa continuar acreditando que os caminhos são árduos,mas lá na frente tem coisa boa.
Que os 4.0 me traga a grande metamorfose.Que eu possa finalmente sair do cásulo e alçar voos leves e que encontre pelo meu jardim flores raras,lindas flores,de várias cores,multicoloridas e perfumadas.
Que seja de renovação.
De transformação.
Que agora em diante meu caminho seja de mais flores e menos espinhos.
Que me faça florir...que me faça desabrochar..e principalmente que me faça FELIZ....de novo Feliz!"
(Al Ribeiro)
Hoje escrevo:
Vai chegando o aniversário e a gente começa à olhar para trás.Lembrei-me de dois anos atrás quando cheguei aos quarenta e tudo que eu queria era mudar.Na verdade,o que eu queria mesmo era me reencontrar.Eu precisava me achar,ou melhor me perder.Eu precisava partir de encontro ao meu eu.
Hoje,dois anos após,tenho que dizer que estou numa das
melhores fases da minha vida.Muita coisa aconteceu.A vida foi tecendo
meticulosamente,delicadamente,cada detalhe.As mudanças vieram.Tantas.Não ficou
pedra sobre pedra no tsunami do meu coração.Dos escombros,fiz degraus.Do
lixo,plantei flores.
Muita gente partiu.Mas quem ficou sabe apreciar meu voo.
Ando cada vez mais distante das coisas que nada me
acrescentam.Ando exigente!Ando com os sentidos apurados.
Cada dia mais aprecio minhas conversas internas,meus
diálogos com Deus.
A alma está leve.O coração está em festa.Fazia tempo em que
eu não me encontrava assim:tão serena,tão plena.
Desliguei o barulho do mundo e reencontrei a paz.
Não que seja egocentrismo,nem indiferença.Não!É apenas uma
opção de escolhas.
Rompi o casulo.Metamorfoseei.
Me encontro em pleno voo.
Meu coração agora é um jardim.
Todos os dias,flores desabrocham em mim.
E eu ,eu estou apenas começando...
Estou em paz,estou de bem,estou feliz.
(Al Ribeiro)
Um brinde à mim: Tin...Tin...
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Passara já tanto tempo desde que nos separáramos.
E esse tempo passara rápido; passa sempre mais rápido o tempo quando não esperamos por coisa alguma.
E agora ali estavas tu, tanto tempo depois, e agora ali estava eu, tão pouco tempo depois.
Afinal parecia que o tempo não passara assim tão depressa, nem me parecia, agora que te revia, que tivesse passado assim tanto tempo.
Não é o tempo que pára, é a saudade que faz parecer que as coisas pararam no tempo.
E ao ver-te senti saudades que me mostraram que o passado é algo que está sempre presente e que é ilusória a sensação de que passado, presente e futuro é algo distinto entre si.
Mas agora ali estavas tu e eu, tal como combinado, dois dias antes, quando marcáramos encontrar-nos numa esplanada neutra, onde nunca antes tínhamos estado os dois juntos.
(Os sentimentos não conseguimos evitar trazer connosco mas podemos evitar os objetos e os lugares que nos avivam as memórias.)
Não havia mágoa ou despeito entre nós, não deixáramos que aquelas angústias que experimentáramos como algo novo se viesse a transformar numa ferida antiga.
Cumprimentámo-nos com dois beijos que pareceram externos a nós.
Estes eram os beijos de outros, os beijos de dois estranhos. Dois “estranhos-íntimos”.
Era assim que me sentia, um “estranho-íntimo”; alguém que partilhou uma enorme intimidade com uma pessoa e que agora tem de vestir a capa da estranheza.
A nossa intimidade tinha sido tão grande que nos sentíamos um com o outro como se estivéssemos sozinhos e agora estávamos ali tentando representar o papel de dois estranhos que se sentem desacompanhados.
Pareceste-me tão livre, tão segura e depreendida e, no entanto a pergunta que me fizeste,
mal me tinha sentado na cadeira da esplanada, continha todo um interesse:
« Se soubesses que ia doer tanto, ter-me-ias amado mesmo assim?»
Olhei-te no interior dos olhos que, afinal, ainda não me eram estranhos, e respondi-te:
« Ainda que a lembrança da nossa felicidade seja agora nostalgia e a memória da dor, doa sempre, como poderia evitar não te amar se não me foi dado escolher!?»
E depois perguntaste se passado tanto tempo ainda sentia a tua falta.
(Perguntas tão íntimas para dois- supostamente- tão estranhos)
Mas eu respondi-te sem estranheza:
« Não sinto a tua falta mas sinto a falta do que levaste de mim contigo, quando deixaste de estar comigo!»
E quando nos apartámos, talvez tenha sido a minha imaginação a sentir que também tu, como eu, ias com uma enorme vontade de ficar.
Mas do que fiquei com a certeza foi que eu iria sempre sentir a tua presença na minha saudade.
E nem desgostava disso.
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Paulo Gonçalves Ribeiro
E esse tempo passara rápido; passa sempre mais rápido o tempo quando não esperamos por coisa alguma.
E agora ali estavas tu, tanto tempo depois, e agora ali estava eu, tão pouco tempo depois.
Afinal parecia que o tempo não passara assim tão depressa, nem me parecia, agora que te revia, que tivesse passado assim tanto tempo.
Não é o tempo que pára, é a saudade que faz parecer que as coisas pararam no tempo.
E ao ver-te senti saudades que me mostraram que o passado é algo que está sempre presente e que é ilusória a sensação de que passado, presente e futuro é algo distinto entre si.
Mas agora ali estavas tu e eu, tal como combinado, dois dias antes, quando marcáramos encontrar-nos numa esplanada neutra, onde nunca antes tínhamos estado os dois juntos.
(Os sentimentos não conseguimos evitar trazer connosco mas podemos evitar os objetos e os lugares que nos avivam as memórias.)
Não havia mágoa ou despeito entre nós, não deixáramos que aquelas angústias que experimentáramos como algo novo se viesse a transformar numa ferida antiga.
Cumprimentámo-nos com dois beijos que pareceram externos a nós.
Estes eram os beijos de outros, os beijos de dois estranhos. Dois “estranhos-íntimos”.
Era assim que me sentia, um “estranho-íntimo”; alguém que partilhou uma enorme intimidade com uma pessoa e que agora tem de vestir a capa da estranheza.
A nossa intimidade tinha sido tão grande que nos sentíamos um com o outro como se estivéssemos sozinhos e agora estávamos ali tentando representar o papel de dois estranhos que se sentem desacompanhados.
Pareceste-me tão livre, tão segura e depreendida e, no entanto a pergunta que me fizeste,
mal me tinha sentado na cadeira da esplanada, continha todo um interesse:
« Se soubesses que ia doer tanto, ter-me-ias amado mesmo assim?»
Olhei-te no interior dos olhos que, afinal, ainda não me eram estranhos, e respondi-te:
« Ainda que a lembrança da nossa felicidade seja agora nostalgia e a memória da dor, doa sempre, como poderia evitar não te amar se não me foi dado escolher!?»
E depois perguntaste se passado tanto tempo ainda sentia a tua falta.
(Perguntas tão íntimas para dois- supostamente- tão estranhos)
Mas eu respondi-te sem estranheza:
« Não sinto a tua falta mas sinto a falta do que levaste de mim contigo, quando deixaste de estar comigo!»
E quando nos apartámos, talvez tenha sido a minha imaginação a sentir que também tu, como eu, ias com uma enorme vontade de ficar.
Mas do que fiquei com a certeza foi que eu iria sempre sentir a tua presença na minha saudade.
E nem desgostava disso.
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Paulo Gonçalves Ribeiro
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Quando estou perto de ti troco todos os meus sentidos.
Cheiro-te com os lábios;
Beijo-te com os olhos;
Oiço-te com as mãos;
Vejo-te só de te ouvir;
Tocas-me com o teu aroma.
Em ti, todos os meus sentidos se misturam e se acordam, revoltam-se e pacificam-se.
A minha voz vibra no teu ouvido e o meu ouvido ecoa com a tua sonância;
O meu olhar observa o teu ver-me;
O meu olfato desperta na essência do teu cheiro;
O sabor do meu beijo dilui-se no paladar do teu beijar;
A sensação do meu tocar agita-se na sensibilidade do teu tocar.
E são estes cinco sentidos que me guiam a alma.
É através deles que provém a autenticidade
É devido a eles que se demonstra a verdade.
É por eles que passa o que a minha inteligência assimila.
E é por causa deles que muitas outras coisas fazem menos sentido.
Quando estou contigo baralho todas as minhas vontades.
Desejo desejar-te quando tu és todo o meu desejo;
Apetece-me ser criança quando contigo já rejuvenesço;
Cresce o apetite de ti quando já me deixas tão farto;
Aumenta a minha sede quando já te sorvo;
Anseio gritar quando tudo dentro de mim já é alarido;
Quero chorar quanto todo eu sou alegria;
Amplifico o meu querer-te quando já te tenho;
Porque quanto mais se quer, melhor se quer.
Contigo a minha vontade segue os sentidos e torna-me naquilo que sempre quis ser.
Contigo a minha vontade influencia muito mais os meus pensamentos que a razão.
Contigo a minha vontade fortalece-se e torna fraca a minha intenção de não lhe obedecer.
E a minha vida faz muito mais sentido quando a vontade tem um sentido.
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Paulo Gonçalves Ribeiro
Cheiro-te com os lábios;
Beijo-te com os olhos;
Oiço-te com as mãos;
Vejo-te só de te ouvir;
Tocas-me com o teu aroma.
Em ti, todos os meus sentidos se misturam e se acordam, revoltam-se e pacificam-se.
A minha voz vibra no teu ouvido e o meu ouvido ecoa com a tua sonância;
O meu olhar observa o teu ver-me;
O meu olfato desperta na essência do teu cheiro;
O sabor do meu beijo dilui-se no paladar do teu beijar;
A sensação do meu tocar agita-se na sensibilidade do teu tocar.
E são estes cinco sentidos que me guiam a alma.
É através deles que provém a autenticidade
É devido a eles que se demonstra a verdade.
É por eles que passa o que a minha inteligência assimila.
E é por causa deles que muitas outras coisas fazem menos sentido.
Quando estou contigo baralho todas as minhas vontades.
Desejo desejar-te quando tu és todo o meu desejo;
Apetece-me ser criança quando contigo já rejuvenesço;
Cresce o apetite de ti quando já me deixas tão farto;
Aumenta a minha sede quando já te sorvo;
Anseio gritar quando tudo dentro de mim já é alarido;
Quero chorar quanto todo eu sou alegria;
Amplifico o meu querer-te quando já te tenho;
Porque quanto mais se quer, melhor se quer.
Contigo a minha vontade segue os sentidos e torna-me naquilo que sempre quis ser.
Contigo a minha vontade influencia muito mais os meus pensamentos que a razão.
Contigo a minha vontade fortalece-se e torna fraca a minha intenção de não lhe obedecer.
E a minha vida faz muito mais sentido quando a vontade tem um sentido.
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Paulo Gonçalves Ribeiro
terça-feira, 22 de setembro de 2015
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
domingo, 20 de setembro de 2015
Te amo assim, desse jeito. E todos os dias peço a Deus para te
proteger. Sei que em mim cabe muito mais do que penso e meus desejos por
você não esfriam em nenhum anoitecer. Teu abraço tem conversa, laço. E
teu sorriso tem sensação de morada.
Você é culpado das minhas noites inquietas e mal dormidas enquanto saudade. Da sensação de loucura e paz a que me remete. Me perdoe se repito teu nome. Se me jogo em teus braços cada vez que te vejo. É como (re) moçar. É como (re) viver o que um dia, em algum lugar, já vivemos.
É essa sensação gostosa e ímpar de sentir tua mão me levando com você, pra qualquer lugar.
Sil Guidorizzi
Você é culpado das minhas noites inquietas e mal dormidas enquanto saudade. Da sensação de loucura e paz a que me remete. Me perdoe se repito teu nome. Se me jogo em teus braços cada vez que te vejo. É como (re) moçar. É como (re) viver o que um dia, em algum lugar, já vivemos.
É essa sensação gostosa e ímpar de sentir tua mão me levando com você, pra qualquer lugar.
Sil Guidorizzi
sábado, 19 de setembro de 2015
Amo-te sempre, mesmo que ausente. Amo-te, mesmo que não te diga todos
os dias. Amo-te mesmo que calada. Amo-te mesmo que amar também seja
isso: nada fazer ou dizer. Amo-te no silêncio dos dias e na calada da
noite. Amo-te sem princípio ou fim, mas como uma extensão de mim. Amo-te
quando te digo e com isso te irrito. Amo-te quando estou aqui ou quando
fui ali. Amo-te de dentro do pensamento e do avesso do corpo. Amo-te de
alma e com calma. Amo-te na urgência do depressa.
Amo-te sempre. Amo-te ainda.
Amo-te, já te tinha dito? Só para o caso de, ontem para hoje, te teres esquecido.
Amo-te. És parte de mim, sabias?
- Rita Leston -
Amo-te sempre. Amo-te ainda.
Amo-te, já te tinha dito? Só para o caso de, ontem para hoje, te teres esquecido.
Amo-te. És parte de mim, sabias?
- Rita Leston -
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Há ainda em mim tanto de ti.
Esqueceste-te de ti aqui. Ficaste por cá sem pedir autorização à dona do espaço. Arrumaste-te no canto mais profundo onde eu tento não te encontrar. Permaneces por cá há tão longo tempo, como que enraizado em mim, que começo a duvidar que algum dia decidas vir buscar-te. Lembra-te onde te deixaste e vem-me buscar a mim.
Há em mim tudo de ti.
Esqueceste-te de ti aqui. Ficaste por cá sem pedir autorização à dona do espaço. Arrumaste-te no canto mais profundo onde eu tento não te encontrar. Permaneces por cá há tão longo tempo, como que enraizado em mim, que começo a duvidar que algum dia decidas vir buscar-te. Lembra-te onde te deixaste e vem-me buscar a mim.
Há em mim tudo de ti.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Começo o dia pensando em como sou agraciada.
Tenho problemas?Sim.Todos temos..
Mas o que são perante a imensidão da Vida?
O que são perante à um beija-flor que veio agora mesmo tomar água em minha mão?!
Nada!
O que são perante à um beijo Doce e divino de Deus?!
Nada!
Então ,só fecho os olhos e agradeço.
Bom dia!!!!
Tenho problemas?Sim.Todos temos..
Mas o que são perante a imensidão da Vida?
O que são perante à um beija-flor que veio agora mesmo tomar água em minha mão?!
Nada!
O que são perante à um beijo Doce e divino de Deus?!
Nada!
Então ,só fecho os olhos e agradeço.
Bom dia!!!!
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
São horas. É por esta hora que dou por mim pensativa. Quando o dia
pára. Quando a confusão começa a dissolver-se e o barulho lá fora
acalma. Quando os putos adormecem e a casa fica vazia. Quando apetece o
colo. Quando o encostar a cabeça no teu ombro significa o paraíso.
Quando a companhia apetece e simplesmente olhar para a televisão até se
torna um programa confortável.
São horas! Vou-me arranjar! Porque a tua ausência tem hora marcada. Tem hora certa de chegar. Mas nunca sei quando se decide ausentar.
- Rita Leston -
São horas! Vou-me arranjar! Porque a tua ausência tem hora marcada. Tem hora certa de chegar. Mas nunca sei quando se decide ausentar.
- Rita Leston -
Ele chega de mansinho.Me fala de amores,me mostra as flores,me beija docemente.Canta,dança,me encanta.
Porém,basta um pequeno descuido meu,que ele vai embora,sem ao menos me dizer adeus.Então ele fica dias sem aparecer.
É preciso que eu adoce novamente o seu coraçãozinho com ternura e amor para que ele volte.
O que ele não entende é que eu também preciso voar.
Ele quer se aprisionar a mim.
Voa,voa,beija-flor.
Meu coração não tem gaiolas.
Porém,basta um pequeno descuido meu,que ele vai embora,sem ao menos me dizer adeus.Então ele fica dias sem aparecer.
É preciso que eu adoce novamente o seu coraçãozinho com ternura e amor para que ele volte.
O que ele não entende é que eu também preciso voar.
Ele quer se aprisionar a mim.
Voa,voa,beija-flor.
Meu coração não tem gaiolas.
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Porque até poderia conhecer outras pessoas. E porque, supostamente,
ninguém é insubstituível. Porque o decurso do tempo até poderia ajudar.
Porque sim! Porque teria de ser.
Mas. E há sempre um estúpido de um "mas" que ecoa no fundo de nós.
Mas não há nenhum como tu. Nenhum que preencha da mesma forma. Nenhum que vá completar a metade vazia. Nenhum que me saiba de cor. Nenhum como tu.
Mas. E há sempre um estúpido de um "mas" que ecoa no fundo de nós.
Mas não há nenhum como tu. Nenhum que preencha da mesma forma. Nenhum que vá completar a metade vazia. Nenhum que me saiba de cor. Nenhum como tu.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
“Apesar de tudo amar. Apesar de tudo viver. Apesar de tudo sentir.
Apesar de tudo arriscar. Querer apesar de tudo. Crer apesar de tudo.
Insistir apesar de tudo. Ser apesar de tudo. Ir apesar de tudo. Apesar
de tudo é o melhor conselho que alguém pode dar a alguém.
Por mais coisas que nos faltem na vida há tantas coisas que não nos faltam na vida apesar de tudo.”
--------------------------------
"In Sexus Veritas", de Pedro Chagas Freitas
Uma ótima semana para todos!!!!
Por mais coisas que nos faltem na vida há tantas coisas que não nos faltam na vida apesar de tudo.”
--------------------------------
"In Sexus Veritas", de Pedro Chagas Freitas
Uma ótima semana para todos!!!!
domingo, 13 de setembro de 2015
eu,
no descanso silencioso dos teus ombros,
e adormecer à procura de respostas,
quando acordarmos vou continuar cheio de perguntas,
mas tão completo de ti.
___________
in Queres Casar Comigo Todos os Dias, Bárbara?
sábado, 12 de setembro de 2015
"A perversidade mórbida do conforto.É ele,o conforto,o que mais mata
os humanos.Querer estar sempre bem.Não ótimos,não eufóricos,simplesmente
bem.E ter um modo louco de estar mal,de doer.É a fuga constante ao que
dói,que mais magoa os humanos,que mais os vai afastando da vida."
in Prometo Falhar-Pedro C.Freitas
in Prometo Falhar-Pedro C.Freitas
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
"As coisa extraordinárias,não exigem atos extraordinários.Só pedem
momentos fáceis.Tão ordinários como aconchegar um cobertor,partilhar uma
sobremesa,dar um mergulho no mar,roubar laranjas da árvore do
vizinho,passar a tarde a contar anedotas,ouvir as histórias do pais,ir
ao parque com os filhos,partilhar a mesa com os amigos.
As coisas extraordinárias não te exigem nada de extraordinário.
E é precisamente por isso que são extraordinárias.
in Prometo Falhar-Pedro C.Freitas
As coisas extraordinárias não te exigem nada de extraordinário.
E é precisamente por isso que são extraordinárias.
in Prometo Falhar-Pedro C.Freitas
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Gosto de te sentir. Adoro os arrepios. Gosto de imaginar.
Gosto de cheirar a brisa numa noite quente. Gosto de saborear o teu perfume âmbar. Gosto de imaginar um sonho. Arrepio-me unicamente com memórias. Sei que estás aí mesmo quando não te vejo.
Preciso de ver o vento para o sentir? Preciso de ver o cheiro do teu perfume? Como vejo a nossa temperatura quando estamos juntos? Como sei que te amo?
Gosto de cheirar a brisa numa noite quente. Gosto de saborear o teu perfume âmbar. Gosto de imaginar um sonho. Arrepio-me unicamente com memórias. Sei que estás aí mesmo quando não te vejo.
Preciso de ver o vento para o sentir? Preciso de ver o cheiro do teu perfume? Como vejo a nossa temperatura quando estamos juntos? Como sei que te amo?
Você está preparado hoje para ouvir um não da vida?
Nem sempre a vida vai sorrir para você.
Nem sempre o que você planeja pode ser concretizado.
Tem dias que as portas vão se fechar na sua cara.E aí?
Você está preparado?
Como você lida com as frustrações?
Você vai fazer desse não um punhal?
Ou você diante desse não vai se perguntar:
O que faltou?
Será que eu estava pronta para isso?
Será que meus meios,meus recursos são os melhores?
Posso melhorar?
Se a vida hoje te dizer um não,ouve,pare,respire fundo,com calma,analise,analise-se e prepare-se,porque amanhã é um novo dia.
Nem sempre a vida vai sorrir para você.
Nem sempre o que você planeja pode ser concretizado.
Tem dias que as portas vão se fechar na sua cara.E aí?
Você está preparado?
Como você lida com as frustrações?
Você vai fazer desse não um punhal?
Ou você diante desse não vai se perguntar:
O que faltou?
Será que eu estava pronta para isso?
Será que meus meios,meus recursos são os melhores?
Posso melhorar?
Se a vida hoje te dizer um não,ouve,pare,respire fundo,com calma,analise,analise-se e prepare-se,porque amanhã é um novo dia.
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