Enquanto juntamos retalhinhos...ouvimos doces melodias...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Vejo beleza em gente que tem curvas bem delineadas e definidas no cérebro. Bom papo, bom homem. Sempre fui dessas. A cabeça de cima sempre me encantou muito mais do que a de baixo, sem censura. Boas palavras valem muito mais do que boas notas dentro do bolso. Boas maneiras valem dez vezes mais do que um bom carro na garagem. Que andemos de ônibus se, enquanto a gente pega a linha, você me faça andar por assuntos desconhecidos. Coisas simples, com gente importante, minha programação predileta. Mas minha simplicidade acaba na minha exigência, um paradoxo. É que quando você pensa diferente da maioria e procura o que quase ninguém procura ser, você passa tempo demais sozinha. E não por querer, mas sim porque você simplesmente não consegue querer alguém. Homem focado na forma do cérebro ao invés da forma da cintura é coisa rara. Quer dizer, sem hipocrisia, afinal, homem completo tem que se focar nos dois, na mesma medida. E, as vezes, um pouco mais na cintura. Mas tenho desgosto por sedentarismo intelectual, me da preguiça quem tem preguiça de olhar pro mundo e enxergar além do que se vê. A vida é passageira e rápida demais pra andar de mãos dadas com quem não te estende a mão pra outro mundo. Tem que me fazer pensar, pra me ganhar. Esquece a terra em que você pisa, quero saber até qual nuvem você é capaz de chegar.
 

Teca Florencio.

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